Do outro lado do globo terrestre, a meio mundo de distância do infame
Triângulo das Bermudas existe uma região oceânica que também é notória
pelo desaparecimento de aviões e navios.
Mar do Diabo, também chamado de Triângulo do Dragão, situa-se ao largo
da costa do Japão, em uma região do Pacífico em torno de Ilha Miyake,
cerca de 110 quilômetros ao sul de Tóquio.
Assim como o Triângulo das Bermudas, o Mar do Diabo não aparece em
nenhum mapa oficial, mas o nome é utilizado por pescadores japoneses, a
área é conhecida por estranhos desaparecimentos de navios e aviões igual
ao Triângulo das Bermudas nos Estados Unidos.
Como o Triângulo das Bermudas, o Mar do Diabo é a única outra área em
que uma bússola aponta para o norte verdadeiro, em vez do Norte
magnético.
Uma teoria popular é que a atividade vulcânica ao redor da área,
especialmente um vulcão submarino, poderia ser responsável pelos
desaparecimentos.
Ao contrário do que várias alegações, nem o Mar do Diabo nem o Triângulo
das Bermudas situa-se na linha agônica, onde o norte magnético é igual
ao norte geográfico. A declinação magnética nesta área é de cerca de 6
graus. Como é o caso com todas as coisas misteriosas, há muitas teorias
sobre o Mar do Diabo.
Os japoneses estão cientes dos perigos dessa área faz mais de um milênio.
Eles o chamam de Ma-no-Umi: o Mar do Diabo. Há séculos, homens do mar
atribuíram misteriosos desaparecimentos de embarcações pesqueiras,
naquela região, ao ataque letal de demônios marinhos e dragões das
profundezas.
Monstros que vinham à superfície para destruir embarcações e arrastar
seus ocupantes para as águas profundas a fim de devorá-los.Não é
coincidência que a extensa área no oeste do Pacífico seja chamada também
de Triângulo do Dragão, pois diante de eventos trágicos, que não podiam
ser logicamente explicados.
Menos conhecido no ocidente, o Ma-no-Umi compartilha características
semelhantes ao Triângulo das Bermudas. As duas áreas são famosas por
apresentar estranhas variações nas leituras de direcionamento; as
bússolas muitas vezes, simplesmente deixam de funcionar. Também é uma
característica comum o funcionamento errático de transmissões de rádio, a
formação de ondas repentinas, tremores marinhos, tufões, enormes
redemoinhos e estranhos nevoeiros localizados.
Acima de tudo, as duas áreas apresentam uma grande quantidade de
desaparecimentos de veículos aéreos e marítimos, junto com tripulação e
passageiros, sem deixar vestígios ou destroços que indiquem a razão de
seu sumiço. Mais importante do que o simples desaparecimento de veículos
e carga é a perda de centenas de vidas: pescadores, marinheiros,
passageiros, tripulações...
Assim como nas Bermudas, o Triângulo do Dragão no Pacífico Ocidental é
uma área que forma um padrão geométrico triangular. Ele segue uma linha
reta a oeste do Japão até um ponto no Pacífico aproximadamente nos 145
graus de latitude leste. O vértice segue para sudoeste até a ilha de
Ogasawara Shinto e então retorna para o norte até a Baía de Tóquio no
Japão. O Triângulo das Bermudas compreende os estreitos da Flórida, até
as Bermudas, seguindo para as Antilhas e de volta a Flórida.
Os dois ocupam áreas em lados opostos da Terra. Contudo, ambos estão
localizados em 35 graus de longitude oeste e leste respectivamente. Isso
significa que, se estendermos o limite ocidental do Triângulo das
Bermudas até 50 graus de latitude norte e seguirmos até o outro extremo
do globo, descobriremos que ele toca um vértice do Triângulo do Dragão.
Em outras palavras, os dois triângulos estão em lados opostos do mundo
em longitude e latitude.
Além disso, as duas áreas apresentam águas extremamente profundas. O
leito marinho no Triângulo das Bermudas possui algumas áreas rasas, mas
que em certos pontos sofre uma acentuada depressão. A trincheira
submarina ao norte de Porto Rico que se estende até o Caribe, está entre
as mais profundas do Oceano Atlântico. Nos limites do Triângulo do
Dragão, existem grandes recessos de profundezas oceânicas - os cânions
submersos de Ogasawara, as trincheiras submarinas das Filipinas e é
claro as Fossas Marianas. Em 1960, o batiscafo americano Trieste tocou o
fundo das Fossas Marianas determinando que a profundidade máxima é de
36,198 pés. Se o Monte Everest, que tem 29,028 de altura, fosse
depositado nesse abismo, ele ainda ficaria submerso por mais de uma
milha.
Existe a possibilidade factual de que haja formas de vida submarinas
ainda desconhecidas habitando as profundezas insondáveis em ambas
localidades. Cientistas e oceanógrafos concordam que o conhecimento a
respeito desses verdadeiros abismos submarinos é muito pouco.
Comparativamente, sabe-se mais a respeito do espaço ou da superfície de
outros planetas do que a respeito desses lugares.
Outro elemento identificado nos dois triângulos diz respeito as linhas
agônicas (do grego "sem ângulo"). Essas linhas invisíveis, servem para
medir a força do campo magnético da Terra. Os polos magnéticos norte e
sul não coincidem exatamente com as coordenadas geográficas dos
meridianos de longitude, causando uma declinação magnética. Os
meridianos que aparecem nos mapas, fornecem coordenadas exatas em graus,
mas um local com linhas agônicas há sensíveis variações. Em certos
lugares do planeta, a agulha das bússolas não aponta para o norte, o que
ocasiona leituras confusas e pode tirar embarcações do curso. O
princípio das linhas agônicas no hemisfério Oeste pode ser encontrado na
área do Triângulo das Bermudas, enquanto o principal ponto de linha
agônica no hemisfério Leste está compreendido no Triângulo do Dragão. Em
ambas as áreas as linhas agônicas influenciam leituras e alteram a rota
de embarcações. Porque isso ocorre justamente nesses limites, ainda não
se sabe.
Já em 1930, o Observatório Marinho Internacional alertava embarcações a
respeito de perturbações magnéticas nas proximidades da Ilha de Sumbawa
na Indonésia, uma condição que podia alterar as leituras de bússola em
mais de 6 graus. O Capitão James Stutt do navio Austrália registrou em
1940 uma anomalia magnética, tão potente que alterava a leitura em mais
de 12 graus! O suficiente para lançar o navio em uma rota totalmente
divergente do traçado.
O Triângulo das Bermudas atrai a atenção do público desde dezembro de
1945, quando uma esquadrilha de cinco bombardeiros Aztec Avenger
desapareceram entre a costa da Flórida e as Bahamas, seguido do
misterioso desaparecimento de um avião de busca Martin Mariner. A
procura por essa patrulha perdida envolveu centenas de aviões e navios,
mas mesmo assim, nenhum destroço ou pista que pudesse lançar uma luz
sobre o destino daqueles homens, foi encontrada. As derradeiras
mensagens de rádio dos aviadores , afirmavam que eles estavam voando
sobre uma ilha que não constava em seus mapas, o que indicava que eles
"não estavam onde deveriam".
Seria possível que uma perturbação magnética os tivesse tirado tanto de
sua rota? O que poderia fazer com que aviadores, alguns deles
extremamente experientes se perdessem de tal forma? Algumas teorias
chegam a afirmar que os aviões de alguma maneira poderiam ter
atravessado uma área de timeslip, que os catapultou no passado, em um
tempo que ilhas diferentes despontavam na costa da Flórida.
Não menos intrigantes são os incidentes ocorridos no Triângulo do
Dragão. Os marinheiros japoneses e das ilhas próximas conhecem bem a
fama dessa extensa área. Navios vem desaparecendo nessa região há mais
de mil anos (alguns pesquisadores defendem que há relatos ainda mais
antigos!). Documentos dos tempos das dinastias chinesas Sung e Yuang e
remanescentes do período medieval do japonês alertam os marinheiros
sobre os perigos de se navegar por estas águas.
Lendas chinesas que remontam ao ano 900 a.C falam de um colossal dragão
que dorme abaixo de uma ilha a cinco ou seis dias de veleiro de Suzhou,
na província costeira de Kiangsu (bem no centro do Triângulo do Dragão).
Mesmo em dias sem vento, o mar nessa área se mostra agitado e no
entorno da ilha, recifes traiçoeiros surgem repentinamente dificultando a
passagem. Segundo o folclore as ondas repentinas se formavam quando o
dragão se agita nas profundezas, enquanto os recifes seriam na verdade
os espinhos das costas do monstro. Além disso, sons guturais, os urros
da fera e um horrendo cheiro, supostamente o fedor da besta, podiam ser
percebidos pelos tripulantes dos navios que por ali navegavam.
Uma anotação no diário de bordo de um capitão chinês afirma que certa
noite, a tripulação foi despertada por um intenso brilho esverdeado
vindo das profundezas. O brilho era tamanho que era possível ver vários
metros abaixo da superfície. "O olho do dragão" disseram alguns
marinheiros supersticiosos. A anotação é do século V a.C.
Mas não é apenas superstição o fato de muitos navios simplesmente
sumirem no Triângulo do Dragão. Registros da marinha mercantil são
comuns desde o século XVII. Em 1698 um oficial holandês no Japão
escreveu que os marinheiros locais não navegavam em determinadas épocas
do ano por temer que um dragão estivesse desperto nesse período. "Navios
não saem do porto e capitães não se arriscam" escreveu ele aos seus
superiores. Em outra carta, ele fala de um navio mercante português que
se encaminhava para a Baía de Tóquio e jamais chegou ao seu destino:
"Afundado pelo Dragão" concluía o registro.
O fato de tantos navios terem afundado ao longo da história naquela
região, sem deixar sobreviventes, restos ou destroços indica que algo
estranho ocorre. Talvez exista algo mais do que velhas superstições de
marinheiros.
Durante a Segunda Guerra, a Marinha Imperial japonesa reportou o
desaparecimento de um elevado número de barcos de patrulha e fragatas
leves na área. Em tempos de guerra, naturalmente os navios poderiam ter
sido afundados por inimigos, mas como explicar a ausência de
sobreviventes ou destroços que evidenciassem um naufrágio. Analistas da
marinha concluíram que pelo menos 14 embarcações leves desapareceram na
costa leste do Japão em meados de 1945. Nenhum deles foi oficialmente
reconhecido como atacado pelos inimigos, jamais emitiram pedidos de
ajuda ou comunicados de ataque e até hoje não se sabe o paradeiro deles
ou da tripulação que os compunha.
No caso mais enigmático, nada menos do que cinco navios de guerra
japoneses, desapareceram no início de 1942 enquanto realizavam manobras
na costa. A frota era composta por três fragatas de apoio, um navio caça
minas e um destróier. O que aconteceu com essas embarcações jamais foi
determinado. É extremamente improvável que eles tenham sido afundados
por ataques inimigos, já que nos tumultuados dias do início da guerra,
nem os Estados Unidos e nem a Grã-Bretanha dispunham de navios ou
submarinos na região. O contra-ataque aéreo americano planejado pelo
Coronel James Dolittle ainda estava a meses de ser realizado, bem como a
Batalha de Midway, quando os japoneses teriam pesadas baixas. Se os
Aliados tivessem sido responsáveis por afundar essa frota eles sem
dúvida comemorariam o feito, no entanto, até o final da Guerra no
Pacífico, observadores da marinha americana acreditavam que o destróier
ainda estivesse em ação.
Após a guerra, os desaparecimentos de embarcações sobretudo barcos de
pesca continuaram. Em 1950, a Administração Geral da Indústria Pesqueira
do Japão proclamou as ilhas de Iza e Ogasawara como áreas oficiais de
perigo para navegação. Isso após o desaparecimento de três barcos de
pesca ao longo do ano de 1949. Na ocasião, minas submarinas deixadas
durante a guerra foram a explicação encontrada, mas a despeito disso,
nenhum destroço chegou a superfície. Entre 1949 e 1954, mais de dez
grandes barcos pesqueiros desapareceram na área.
Quando os Estados Unidos venceram a guerra e iniciaram a ocupação do
Japão, houve casos de misteriosos desaparecimentos de navios com a
bandeira norte-americana. Uma embarcação proveniente das Filipinas que
trazia soldados e famílias, desapareceu em 1951 sem deixar vestígios
próximos ao infame Arquipélago de Iza. No ano seguinte, uma fragata da
guarda costeira com oito homens à bordo sumiu. Mais uma vez culpou-se
minas submarinas e alguns até sugeriram a remota possibilidade de haver
um submarino japonês cuja tripulação continuava travando a guerra apesar
da rendição. Nenhuma prova foi encontrada para sugerir o que pode ter
ocorrido,
Naquele que talvez seja o caso mais estranho, um navio de exploração
científica, o Kaiyo Maru No. 5, desapareceu em 24 de setembro de 1952.
Ironicamente a missão do navio era tentar desvendar os mistérios da
região e apurar porque tantos navios se perdiam ali. Seu desaparecimento
é especialmente intrigante, pois na véspera, o mar estava calmo e as
condições de tempo eram excelentes. Embora o navio transportasse 150
toneladas de óleo combustível, nenhuma mancha foi vista na superfície e a
última comunicação de rádio foi normal.
Meses depois do desaparecimento, um navio mercante retirou do mar oito
barris de óleo, supostamente da expedição. Nenhum deles estava
danificado. Encontraram ainda um bote salva vidas com o nome do Kaiyo
Maru No. 5 pintado na lateral, mas ninguém à bordo. O fato mais
assustador sobre o navio de pesquisa talvez sejam as misteriosas
transmissões de rádio que certos navios alegam captar de tempos em
tempos. Nela, uma mensagem em japonês é repetida várias vezes:
"Estamos encontrando dificuldades para determinar nossa localização!
Pedimos socorro de quaisquer embarcações na área! Esse é o navio de
pesquisas japonês Kaiyo Maru No.5, alguém ouvindo?" A misteriosa
mensagem chegou a ser gravada por um navio japonês em 1976, mas ninguém
jamais conseguiu manter contato.
Diante dos rumores e estórias sobre o Triângulo do Diabo, muitos
marinheiros ainda acreditam que um imenso dragão, o Li-Lung (Rei Dragão)
seja responsável pelos desaparecimentos na área e que navios inteiros
são engolidos.
Na ausência de uma explicação, esta crença parece tão válida quanto qualquer outra.
Foi no final dos anos sessenta, quando começou a estabelecer conexões
com o Triângulo das Bermudas. No Japão, é claro, as histórias sobre
desaparecimentos de navios e na parte área eram conhecidos, mas
raramente saltou para a imprensa internacional .
Numerosas testemunhas de UFOs avistamento nesta área do Pacífico. Como em Bermuda atividade nave alienígena é enorme.
Algumas pessoas estão considerando a possibilidade da existência de uma
grande base alienígena no fundo do oceano (os boxes chegar a 12.000
metros de profundidade), que faria com que as anomalias magnéticas e
sequestrar navios, mas ... por quê?.
A outra teoria sugere ligação entre os pólos magnéticos dos dois
triângulos que causa uma divisão espacial. A realidade é que há duas
áreas na Terra, onde enormes navios desaparecem sem deixar rasto,
juntamente com toda a sua tripulação, e nunca mais mostrar sinais de
vida .
Este triângulo e mais onze foram identificadas pelo pesquisador e
biólogo Ivan Sanderson e colegas. O grupo era composto por cientistas
especializados em diferentes disciplinas: geólogos, meteorologistas,
físicos, astrônomos, etc. Segundo eles, no planeta doze zonas de grandes
perturbações geomagnéticas. Dois deles são os poloneses e os restantes
são todos marinhos. São distribuídos com muita regularidade: cinco deles
em torno de 30 graus de latitude norte, e cinco na latitude 30 graus
sul. Estão separados por distâncias de 72 graus de comprimento
Em 1989, Charles Berlitz publicou um livro chamado "Triângulo do Dragão"
(Triângulo do Dragão), que afirma que esta região do Pacífico em torno
da ilha Miyake (Japão), cerca de 100 quilômetros ao sul de Tóquio , é
altamente perigoso e mais misterioso do que a famosa área do Triângulo
das Bermudas. Ele descreveu todos os tipos de fenômenos e
desaparecimentos embora muitos deles tenham sido oficialmente refutada
por incorreta ou mesmo falsas,
Ainda hoje, apesar de todos os tipos de mais ou menos científicas
explicações, inclusive, o sequestro, os buracos negros, "portais
dimensionais", abduções, tornados, tsunamis, maremotos, experiências
militares ... até mesmo as companhias de seguros de fraude, o mistério
do que realmente acontece nesta área permanece sem explicação.
Em qualquer caso, parece que um número significativo de navios e aviões
desapareceram em circunstâncias incomuns e é arrepiante para a
coincidência de o elevado número de desaparecimentos em áreas
específicas do mundo, muitas vezes sem deixar vestígios.
A única explicação que temos é que há mistérios que a natureza se recusa a revelar.
Sera que o vôo MH370 malaysia airlines, foi vítima deste Triângulo?
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_do_Diabo
http://mundotentacular.blogspot.com.br/2013/05/ma-no-umi-navegando-atraves-do-infame.html
http://tejiendoelmundo.wordpress.com/2010/10/04/el-mar-del-diablo-o-triangulo-del-dragon/